Os capacitores de polímero se diferenciam dos capacitores convencionais pela sua fabricação. Ao invés da utilização do tradicional eletrólito líquido, se utiliza um eletrólito sólido. Essa alteração permite um capacitor com maior eficiência energética, mais seguro e com vida útil superior. Além disso, são capacitores com capacidade de operação em temperaturas extremas, adequando-os para uma variedade de aplicações.

Em capacitores eletrolíticos tradicionais, utiliza-se a oxidação anódica, onde a oxidação do ânodo gera uma camada isolante para que a tensão positiva seja aplicada. Com a aplicação dessa tensão, uma barreira de óxido é gerada, com espessura equivalente à tensão aplicada, atuando como barreira dielétrica, da qual a área é diretamente proporcional à capacitância do dispositivo. Para completar o capacitor, se usa um eletrodo em contato com essa superfície isolante, que é o eletrólito.

A utilização de eletrólitos líquidos gera problemas ao dispositivo. Por se tratar de um líquido, possuí uma resistência elétrica muito maior que o eletrólito sólido condutor, causando uma resistência equivalente em série suficiente para prejudicar a eficiência energética do capacitor. A faixa térmica de atuação é limitada, o que se deve pelas temperaturas de ebulição e solidificação do líquido utilizado. Há pior desempenho conforme aumento da frequência devido à instabilidade causada pelo líquido. Além disso, há também o risco de acidentes provenientes de vazamentos.

Esses problemas são solucionados através da substituição do eletrólito líquido pelo sólido. O eletrólito sólido se torna mais estável devido sua estrutura atômica e forças intermoleculares, permitindo uma menor resistência elétrica e desempenho em diferentes frequências de ondas elétricas. Por se tratar de um sólido, não há preocupações com ebulição, solidificação ou vazamento, ampliando sua faixa de operação.

Dessa forma, os capacitores de polímero se diferenciam pelo seu alto desempenho elétrico, estabilidade, baixo ruído, confiabilidade, baixa resistência e impedância.

A Yageo Kemet é líder de mercado na tecnologia de capacitores polímeros, fornecendo opções em chip SMD e radiais (can SMD).

Os modelos chip são construídos utilizando tântalo como ânodo e dióxido de manganês como cátodo, combinação de materiais que permite capacidade de autocorreção aos capacitores, garantindo confiabilidade a longo prazo. A combinação também oferece uma baixíssima resistência equivalente, capacitância estável em mudanças de temperatura e tensão, bem como impede efeitos de envelhecimento. Combinando seu desempenho, confiabilidade e tamanho, torna-se um componente perfeito para aplicações de alta exigência e densidade, como smartphones e laptops.

Já os modelos cilíndricos, utilizam o clássico alumínio como ânodo, fornecendo a já conhecida alta capacidade de armazenamento, boa resposta de frequência, boa durabilidade e pequeno tamanho, aliados a um baixo custo.

Confira os itens da Yageo Kemet: 

T520A107M006ATE070:

  • Capacitância: 100uF
  • Tolerância: +-20%
  • Tensão nominal: 6,3V
  • Resistência equivalente: 73mOhms
  • Corrente de fuga: 63mA
  • Faixa térmica: -55ºC a 105ºC
  • Encapsulamento: 1206

A768EB107M1ELAS036:

  • Capacitância: 100uF
  • Tolerância: +-20%
  • Tensão nominal: 25V
  • Resistência equivalente: 36mOhms
  • Corrente de fuga: 500mA
  • Faixa térmica: -55ºC a 125ºC
  • Encapsulamento: can
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